umas massagens peitorais, respiração boca a boca, e já está. blogue ressuscitado. milagre este que apesar de não ombrear com os milagres de Jesus faz-lhes uma certa frentezita, ainda que tímida, para esconder outras fragilidades ainda mais flagrantes e que, por isso, disfarçadas. não um disfarçar de palhaço ou de amigo do seu amigo que só a primeira é digna de respeito por ser honesta, portanto, honestidade acima de tudo. isto não era para acabar assim, quero dizer, não era esta a conclusão, era antes, e é, aqui e agora (o agora do blogger), transcrita em letra font normal size: a de que este não foi um milagre digno desse nome mas sim um milagrete ( categoria abaixo do milagre segundo consta no C.M.). o que já é alguma coisa. este feito, à falta de melhor utilidade, serve para fazer inveja à intrujona da Nossa Senhora de Fátima que nem um milagre fez digno de registo. e note-se, que as aparições não são milagres segundo a trigésima quarta edição do livro O Código dos Milagres ( alínea 4 do artigo 46 do regulamento dos milagres) devidamente corrigida e esclarecedora quanto a este aspecto. registe-se, desde já, e para não ser mais uma vez sujeito a falsas interpretações, que me assumo um defensor da inveja enquanto impulsionadora da ambição que nos falta - e especificando - a nós portugueses, que andamos há anos - ou serão séculos? - a contar comboios - isto de contar comboios é inaplicável antes do século XIX - e a cuspir no cuspido. bem, isto tudo, para chegar à parte que realmente interessa e que ainda não descobri ou penso eu que ainda não descobri, e se descobri já não me lembro, será, portanto, um tentar lembrar-me do que descobri porque descobrir aquilo de que não me lembro não é verdadeiramente descobrir. em suma, vou tentar descobrir o que descobri e que não me lembro; ou simplesmente descobrir. uma parte da pergunta, que antecederá a decisão de lembrança ou descoberta, será uma das três: o que é?; o que era?; o que será?; a outra parte da pergunta será: aquilo que realmente interessa?. talvez se me avive a memória depois de um arrozinho de tomate com carapaus fritos devidamente acompanhado com um bom vinho tinto caseiro que sempre ajuda a empurrar as espinhas rebeldes para baixo. mais uma destas e divorcio-me da memória. a putéfia debochada que está sempre a por-me os cornos e nem...
o melhor é ficar por aqui, comprometendo-me a escrever mais tarde aquilo de que não me lembro e talvez já tenha descoberto ou aquilo de que não me lembro porque ainda não descobri mas que vou tentar descobrir. até um dia destes.
*parte de uma frase roubada ao joão césar monteiro que já não está entre os vivos, não que se vá importar muito, mas fica aqui a menção e, já agora, para fazer passar a ideia de intelectual porque vejo filmes de intelectuais.
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