Migos surpresa, voltei!
O que é a felicidade dos portugueses?
Será:
- ir à praia com os meninos, um deles cagar na fralda e termos o infeliz acidente de colocarmos a manapula naquele monte de estrume cheiroso e moldado que mais parece um G.I. Joe acastanhado?
- ir para a montanha com os meninos, um deles mijar na mala de um punk nazi a cheio de argolas no focinho e ter que lhe partir a cornadura com um telemovel de versão limitada que vende montes de unidades nas casas mais conhecidas?
- conduzir o Punto GT amarelo a 2 pintores e 40 na Vasco da Gama e chegar à estação de serviço com o volante na mão porque não havia gasolina para mais que metade da ponte?
- ou talvez mudar de computador de mês a mês porque o format já não resolve aquele ficheiro a mais ou um virus fantasma faz com que o eMule funcione com LowID e alguns vandalos hackers estejam a sacar o meu disco todo?
- bem temos ainda a hipotese de não ser felizes e voltar sempre para fazer surpresas porque a loja ao pé da rotunda está vazia e até o cantinho do plus tem mais clientes.
A resposta é simples: Um dia bem passado no Hospital!
Mas "Porquê(?)" perguntam vocês...
- Personagens, montes de personagens.
Quem? Os doentes?
- Os que queriam ser doentes.
O hospital é o lugar ideal para encontrar aqueles velhotes companheiros do ultramar que sofrem do stress pós-guerra:
- Olha quem é ele!
- ??? Tá bom?
- Não me conheces?
- ?? Sim claro, hmm não.
- Joaquim Serra, o Quim Rebenta Pretas pá.
- Eh pá à quanto tempo! Ainda sonho com isso...
Há sempre aquela velhota que está agarrada ao soro e começa a sangrar da mão. A outra velhota em pânico grita "AI COITADINHA" e desmaia porque a gotinha de sangue caiu para o chão. Resultado: consulta de rotina para medir a tensão passa a enfarte, quinta das tabuletas.
Há sempre o cota ex-PIDE que partia os cornos aos que eram contra o sistema mas que agora é apenas do contra porque no tempo do Salazar é que era:
Segurança - Minha senhora não é permitido passar para aqui, é a Morgue, só pessoal autorizado.
Velhota - Ahhh desculpe sr. Polícia, disseram-me para visitar o meu Quim era para este lado.
EX-PIDE - Não se pode fazer nada! No tempo do Salazar é que era!
Não nos podemos esquecer também das pessoas que vão ao balcão de 1 em 1 minutos perguntar aquilo que já perguntaram mas que acham que têm todo o direito a perguntar de novo.
O resultado desta situação é simples:
Direito do Utente: Ser atendido de forma humana e profissional!
Se chateia demais: Colocado dentro da roupa suja e com direito a viajem pelos túneis do lixo!
A urgência tem sempre ciganos e há sempre algo que os médicos se esquecem: Nunca digam que o doente vai ficar mal senão o médico ficará pior. Dentro daqueles Ford Transit cheias de roupa para vender HÁ SEMPRE espingardas. Em último caso as ciganas transportam na roupa interior, a faca do talho.
Por último gostaria de dar um sugestão a pessoas que:
- "viajam muito" para rotundas e cantinhos em centros de cidades;
- estão em risco de ficarem "sozinhas" numa das estações de serviço da A23;
- sentem a falta dos a'migos' e nunca falariam mal deles;
- somem por alguns meses porque precisam de pensar na vida;
- sofrem por aquilo que passaram na vida e não por aquilo que fizeram;
- gostam de alavancas de mudanças;
VÃO DAR SANGUE!
quinta-feira, março 30, 2006
sexta-feira, março 24, 2006
um poço onde se cai, um cu de onde não se sai*
umas massagens peitorais, respiração boca a boca, e já está. blogue ressuscitado. milagre este que apesar de não ombrear com os milagres de Jesus faz-lhes uma certa frentezita, ainda que tímida, para esconder outras fragilidades ainda mais flagrantes e que, por isso, disfarçadas. não um disfarçar de palhaço ou de amigo do seu amigo que só a primeira é digna de respeito por ser honesta, portanto, honestidade acima de tudo. isto não era para acabar assim, quero dizer, não era esta a conclusão, era antes, e é, aqui e agora (o agora do blogger), transcrita em letra font normal size: a de que este não foi um milagre digno desse nome mas sim um milagrete ( categoria abaixo do milagre segundo consta no C.M.). o que já é alguma coisa. este feito, à falta de melhor utilidade, serve para fazer inveja à intrujona da Nossa Senhora de Fátima que nem um milagre fez digno de registo. e note-se, que as aparições não são milagres segundo a trigésima quarta edição do livro O Código dos Milagres ( alínea 4 do artigo 46 do regulamento dos milagres) devidamente corrigida e esclarecedora quanto a este aspecto. registe-se, desde já, e para não ser mais uma vez sujeito a falsas interpretações, que me assumo um defensor da inveja enquanto impulsionadora da ambição que nos falta - e especificando - a nós portugueses, que andamos há anos - ou serão séculos? - a contar comboios - isto de contar comboios é inaplicável antes do século XIX - e a cuspir no cuspido. bem, isto tudo, para chegar à parte que realmente interessa e que ainda não descobri ou penso eu que ainda não descobri, e se descobri já não me lembro, será, portanto, um tentar lembrar-me do que descobri porque descobrir aquilo de que não me lembro não é verdadeiramente descobrir. em suma, vou tentar descobrir o que descobri e que não me lembro; ou simplesmente descobrir. uma parte da pergunta, que antecederá a decisão de lembrança ou descoberta, será uma das três: o que é?; o que era?; o que será?; a outra parte da pergunta será: aquilo que realmente interessa?. talvez se me avive a memória depois de um arrozinho de tomate com carapaus fritos devidamente acompanhado com um bom vinho tinto caseiro que sempre ajuda a empurrar as espinhas rebeldes para baixo. mais uma destas e divorcio-me da memória. a putéfia debochada que está sempre a por-me os cornos e nem...
o melhor é ficar por aqui, comprometendo-me a escrever mais tarde aquilo de que não me lembro e talvez já tenha descoberto ou aquilo de que não me lembro porque ainda não descobri mas que vou tentar descobrir. até um dia destes.
*parte de uma frase roubada ao joão césar monteiro que já não está entre os vivos, não que se vá importar muito, mas fica aqui a menção e, já agora, para fazer passar a ideia de intelectual porque vejo filmes de intelectuais.
o melhor é ficar por aqui, comprometendo-me a escrever mais tarde aquilo de que não me lembro e talvez já tenha descoberto ou aquilo de que não me lembro porque ainda não descobri mas que vou tentar descobrir. até um dia destes.
*parte de uma frase roubada ao joão césar monteiro que já não está entre os vivos, não que se vá importar muito, mas fica aqui a menção e, já agora, para fazer passar a ideia de intelectual porque vejo filmes de intelectuais.
quinta-feira, março 09, 2006
SLB
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