sexta-feira, abril 15, 2005

DE CAGAR A RIR

Quem já teve uma dor de barriga, sabe como é... esta é uma simples história que poderia ter acontecido a qualquer um... Leiam com atenção vale a pena LOL

"Aeroporto de Lisboa, 15h30m

Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada e uma cagada não aliviasse.
Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo para Estocolomo, resolvi segurar as pontas, "afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem. Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar uma mija tranquilo".
O avião só sairia as 16h30m.
Entrando no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomei consciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no wc do aeroporto.
Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe:
"Fogo, mal posso esperar para chegar na m*rd* do aeroporto porque preciso largar a farinheira."
Nesse momento, senti o cagalhão a beliscar as minhas cuecas, mas pus a força de vontade a trabalhar e segurei a onda.
O autocarro nem tinha começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo altifalante:
"Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao aeroporto levará cerca de 1 hora".
Aí o cagalhão ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o comboio de m*rd* que estava para chegar na estação anus a qualquer momento.
Suava em bicas.
O meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo.
O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que, pelo menos por enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali.
Tentava-me distrair vendo a paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho, não numa igual à dos sanitários públicos, mas uma com uma sanita, tão branca e tão limpa que alguém poderia pôr o seu almoço nela.
E o papel higiénico então: era branco e macio e com textura e perfume e...oops!
Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e percebi consternado que havia cagado.
Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.
Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá- los a apreciar, na sanita, tão perfeita obra: daria até para a expor no CCB! Mas, sem dúvida, não neste caso.
Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei-lhe de modo muito sério:
"Olha, caguei- me."
Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a ficar no centro da cidade, escala que o autocarro faria pelo meio da viagem, e que me limpasse em algum lugar. Mas resolvi que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controlo.
"Que se lixe, limpo-me no aeroporto," - pensei - "pior do que como estou não fico".
Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.
Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva de m*rd*. Desta vez como uma pasta morna.
Foi m*rd* para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu, cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés.
Logo a seguir, mais uma cólica anunciando mais m*rd*, agora líquida, das que queimam o fofo do freguês ao sair rumo à liberdade.
E, no instante seguinte, um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar... afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado.
Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez.
Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas colocou-o com as linhas adesivas viradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metade dos pêlos do rabo junto.
Mas era tarde demais para tal artifício absorvente.
Tinha menstruado tanta m*rd* que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a limpar a sujeira.
Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas.
Corri para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a falta de papel higiénico em todas as cinco portas.
Olhei para cima e blasfemei:
"Agora chega, Pá?!"
Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.
Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheio de pressa... já tinha feito o "check- in" e disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para esperarem por nós. Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.
Ele tinha-se enganado na mala que eu aguardava e já tinha despachado a mala com roupas.
Na mala de mão só tinha um pullover de lã com gola em bico.
A temperatura em Lisboa nesta altura era de aproximadamente 37 graus.
Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis.
As minhas cuecas, mandei- as para o lixo.
A camisa era história.
As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que mudaram de cor tingidas pela m*rd*.
Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10.
Teria que improvisar.
A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de banho pública numa magnífica máquina de lavar.
Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água.
Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da m*rd* se desprendeu.
Estava pronto para embarcar.
Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e molhadas da cintura até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem camisa.
Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do "rapaz que estava na casa de banho" e atravessei todo o corredor até ao meu assento ao lado do meu amigo que sorria.
A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo.
Eu cheguei a pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas decidi não as pedir... e respondi-lhe com uma esforçada cara angélica:
"Nada, obrigado... eu só queria mesmo era esquecer este dia de m*rd*!""

LOLADA!

Sem comentários: