quinta-feira, fevereiro 10, 2005

A epidemia do Tabaco (a versão do não fumador) :)

Antes de mais quero deixar claro a todos os meus amigos fumadores que não é um ataque mas sim uma reflexão. Amigos para sempre!

O uso do tabaco surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América. Quando o homem chegou às americas já o tabaco estava enraizado na cultura dos índios americanos. Os ingleses introduziram o tabaco na europa no século XVI e os Holandeses levaram-no até África. Os Portugueses introduziram-no na Polinésia. A sua importância na sociedade renascentista era de tal ordem que o seu preço chegou a ser o mesmo que o da prata. Os seu maleficios ficaram provados no século XX mas a epidemia do tabaco ficou tão firmemente estabelecida que nenhum governante foi capaz de proíbir o seu uso até aos dias de hoje.
Como é sabido, são muitas as razões que contribuíram para a sua expansão: os grandes interesses económicos dos países produtores e empresas multinacionais, as próprias características da substância, o tremendo boom publicitário que acompanha a sua difusão, etc.

Nos últimos anos, não se tem verificado um acréscimo no consumo de tabaco? Não, o que há é uma tendência diferente. Apesar de, nos homens, se estar a observar uma diminuição do hábito de fumar, isto tem sido compensado com o crescimento do tabagismo entre as mulheres. Felizmente os fumadores, segundo alguns estudos, mostram que a tendência em relação ao consumo do tabaco será cada vez menor.

O problema do tabaco é simples de perceber, mas é complicado de resolver. O tabaco não é um produto de consumo qualquer, porque induz dependência. E, a partir desse momento, as regras de acesso ao consumo não são as mesmas do que para outro produto. A questão passa, assim, por despromover em absoluto todas as situações que possam favorecer o hábito de fumar (daí a campanha de sensibilização ter todo o sentido em ser chocante). E isto não atenta contra a liberdade das pessoas. É um falso argumento falar em liberdade neste sentido, porque fumar é uma dependência. Quem fuma em público não dispõe só da sua vida, mas também da dos outros. Desse ponto de vista, é aceitável e lógica a proibição de fumar em locais públicos fechados.

A lista de maleficios é enorme e penso que não será necessário expôr a lista dos horrores. Penso que os fumadores não são, nem nunca foram perseguidos simplesmente têm sido sensibilizados para os maleficios do tabaco e do mal profundo que causa na saúde pública.



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