Famoso no Doce Mel

Eu vi!Juro que vi.Ou melhor vimos.Ou melhor ainda eu e o Paulo vimos,visto o Latino estar a... bem esqueçam...E se não era parecia.Qual parecia qual quê,era de certeza!Igualzinho.Até o cão era parecido.Um tanto mais pequeno confesso.O grande ecrâ ás vezes deturpa as coisas.Mas cães iguais é o que mais há.É das coisas que mais há.Vendo bem há coisas que há mais do que cães iguais.Mas isso também não interessa.Adiante.Estava sentado na primeira mesa do lado direito de quem entra e, acompanhado por uma quarentona mamalhuda com um nariz em forma de
banana,bebia tranquilamente o seu whisky por entre baforadas de fumo de tabaco.As parecenças físicas eram extraordinárias.Como era possível que ele estivesse ali mesmo á nossa frente.Estavamos incrédulos.Se me contassem não acreditava.Acreditaria mais facilmente no milagre de nossa senhora de Odivelas que apareceu a três taberneiros por cima de uns caniços ali para a zona dos pombais.Será que era mesmo?Bem certeza absoluta não temos.Pode ser que o gajo apareça por lá outra vez.
Ainda gastámos uns trocos na máquina das bolinhas de plástico, que trazem um papel lá dentro com direito a um chocolate.Saímos ainda a discutir se era ou não era o gajo e a comer chocolates.